quarta-feira, 20 de agosto de 2014

França x Minas Gerais

Dois lugares com praticamente o mesmo espaço geográfico.

No entanto a França é o quinto maior exportador de alimentos do mundo,

atrás dos Estados Unidos, Alemanha, Holanda e Brasil.

Como explicar?



quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Nossos imãs estão quase ficando prontos


 







Fipronil, insetos nunca mais

Fipronil é um inseticida de amplo espectro que danifica o sistema nervoso central do inseto ao bloquear a passagem de íons de cloro através dos receptores GABA e dos canais de glutamato-cloro (GluCl), componentes do sistema nervoso central. Isso causa a super-excitação dos músculos e nervos dos insetos contaminados, levando-os a morte. A especificidade para insetosdo Fipronil advém de uma boa eficácia nos receptores GABA e do fato que o GluCl não existe em mamíferos.
Fipronil é um ativo de ação lenta. Quando misturado a uma isca, ele permite que o inseto retorne a sua colônia e infecte os demais membros com uma taxa de sucesso de cerca de 95% em 3 dias para formigas e baratas. O uso de iscas tóxicas também se mostrou efetivo contra vespas Insetos benéficos, como as abelhas, não são afetados pelo Fipronil por não terem interesse nas iscas comercialmente utilizadas contra formigas, baratas, cupins, entre outros.
Fipronil é o ingrediente ativo de diversos produtos agro-pecuários como o Regent e o Termidor, atualmente comercializado pelaBASF. A Merial também comercializa o Fipronil para o combate de pulgas e carrapatos em animais domésticos, através da linha de produto Frontline. Outras empresas como a CEVA saúde animal também produzem e comercializam o Fipronil para o mercado PET, como no produto Fiprolex3
Fipronil foi desenvolvido pela Rhone-Poulenc e registrado sob a patente EP0295117B1. Desde 2003, a BASF detém os direitos sobre a patente para a produção e venda de produtos a base de Fipronil em muitos países, mas perdeu o direito de exclusividade no Brasil.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Para os dias mais frios


Tambaqui, um super peixe






Espécie

   O tambaqui, Colossoma macropomum, também conhecido cachama na Venezuela e na Colômbia e gamitama no Peru; pertence à classe Actinopterygii, ordem Characiformes, que inclui as piranhas, a pirapitinga e os pacus; família Characidae e gênero Colossoma. Em inglês é chamado de black pacu. Seu habitat natural é a bacia do Rio Amazonas e do Rio Orinoco. Na natureza chegam até 30 kg. Eles podem ser criados em cativeiro, porém o tambaqui necessita de espaço nos tanques para se adaptar, um adulto na fase da engorda necessita de aproximadamente 3 metros quadrados no norte e 1 metro quadrado no sudeste. 

Alimentação

   A alimentação das larvas de tambaqui consiste em zooplâncton, com uma semana de vida se alimentam de invertebrados maiores, por exemplos quironomídeos. Jovens se alimentam de pequenas sementes, já adultos se alimentam de sementes e frutas, por exemplo, seringa barriguda, o jauari e o capitari.
   Em cativeiro as larvas de tambaqui devem ser transferidas para o tanque adubado após um período que varia de 4 a 6 dias da eclosão. Tanques com paredes claras podem influenciar positivamente a sobrevida. 

Reprodução

   Os tambaquis se reproduzem em água rica em nutriente, rios de água barrenta, com temperatura  que varia entre 28,5 a 29º C.  Com aproximadamente quatro anos de idade iniciam sua maturação sexual, a desova ocorre no início da enchente, próxima as margens do rio e as larvas são carregadas pela corrente para a várzea (vegetação alagada durante o período das enchentes, devido a sua localização nas bordas dos principais rios da Amazônia)

Economia

Os tambaquis podem ser criados em cativeiro, é um dos principais peixes criado na região amazônica, sendo muito apreciado devido seu sabor. Na região sudeste encontra dificuldade de engorda já que as águas possuem alta densidade e temperatura baixa. A produção de tambaqui em viveiros/barragem é lucrativo, com rentabilidade entre 19% a 40%.  Seu peso médio final varia entre 1 kg no sudeste a 3 kg no norte. 

Referências Bibliográficas

BALDISSEROTTO, Bernardo (Org.) ; GOMES, L.C. (Org.) . Espécies nativas para piscicultura no Brasil - segunda edição. 2. ed. Santa Maria: Editora UFSM, 2010. 175-181p .





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